Meu tempo


Quem me conhece sabe, eu não gosto de limites, regras. Não sou nenhuma rebelde, mas tem dias em que acordo pra fazer apenas o que me dá vontade, principalmente em coisas relacionadas ao que sinto.
Amo escrever, ler, opinar, conhecer, blogar, mas não consigo me forçar a fazer nada disso, faço quando tenho vontade. Não é falta de compromisso, só não sei usar minhas paixões de maneira rasa, obrigatória. Não rola, não adianta, a verdade é que não funciona. Já temos tão pouco controle da nossa vida, porque fazer daquilo que amamos um fardo?
Eu sou apaixonada por sorrisos, brincadeiras, bons livros, boas histórias. São essas coisas que me motivam a escrever, mas tem dias que a vida tá dura, sabe? Que ver um sorriso ou sorrir é algo tão difícil que a gente escolhe guardar pra gente, acha melhor não compartilhar. Medo? Talvez. Egoísmo? Pode ser também. Na verdade acho que é um pouco dos dois. Rola aquele medo de compartilhar e com isso esvaziar nosso coração daquela sensação boa, a gente quer aquilo sempre. Eu quero.
Ausentar-me daqui me deixar meio para baixo, mas às vezes é um mal necessário, isso aqui é tanto de mim que algumas vezes eu só quero deixar um pouco de lado quem sou, só pra ver se o peso diminui. Quem nunca parou e se perguntou o que fazer daqui por diante, que atire a primeira pedra, eu estava me perguntando isso durante esse tempo. Você deveria se perguntar às vezes também, é meio assustador, mas faz bem pra alma.
Mas cá estou, mais uma vez. Isso não é um pedido de desculpas, mas talvez seja um pouco e eu não queria assumir, digamos que serve como um. Só estou aqui para te dizer e também me dizer que a garota desse blog ainda existe, sempre vai existir e por mais que suma, ela não consegue ficar muito tempo longe daqui.



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