Ela era um furacão perto dele, e
ele, inexperiente e bom moço de nascença, não estava acostumado com aquele
vento todo. Mas a calmaria daquele rapaz sempre fez bem à ela, acostumada com o
tumulto que era viver dentro de si, gostava da paz que ele lhe trazia.
Muitas
vezes ele ria de toda aquela agitação da sua garota, era engraçado encontrar
felicidade em alguém tão diferente. Ela também ria dele, se perguntava de que
civilização ele fazia parte, não tinha sentido ser da mesma que ela, eram
diferentes demais.
Era
bonito ver os dois, as pessoas diziam que eles não tinham quase nada a ver como
a maioria dos casais tinham, mas que se completavam e era o mais admirável.
Todos diziam que eles iriam ter os filhos mais "esquisitos" e
"certinhos" do planeta e que seria lindo ver isso, seria, mas não
chegou a ser.
Essa
diferença toda, e até mesmo semelhança - afinal algo tinham em comum, eram
muito diferentes dos outros ao redor, cada um do seu jeito - não sustentou
nada, pouco a pouco os sorrisos foram sumindo, primeiro do rosto dele, sempre
mais pé no chão ele enxergou primeiro, depois do rosto dela, que demorou, mas
depois viu que teria que fazer vento em outro lugar. Aquele casal que já tinha
um lindo futuro na mente de todos, mal teve presente, ela se foi do coração dele
rápido como o furacão era, e ele ficou no coração dela por tempo suficiente pra
honrar a paciência que sempre lhe dera.
Eles
existiram pra ser aquela história que é linda, tem tudo pra dar certo assim
como tem tido pra dar errado, e frustra a todos escolhendo o pior final.
As diferenças são lindas na poesia... na vida real, nem tanto.
ResponderExcluirBj e fk c Deus.
Nana
http://nanaeosamigosvirtuais.blogspot.com
Justamente...
ExcluirBeijos.