Te Contando: Quando éramos mentirosos

Olá leitores,


Estamos no verão aqui em Portugal e este livro veio mesmo a tempo. É o primeiro livro que leio desta autora, E. Lockhart, desconheço outros livros dela, mas tenho a dizer que a escrita desta autora não me convenceu muito.


“Gat, o meu Gat. Colhera-me uma rosa do nosso sítio de passeio preferido. Pendurara-a a secar e esperara que eu chegasse à ilha para ma dar.
Nesta altura, eu já tinha beijado um ou três rapazes pouco importantes.
Perdera o meu pai.
Viera para esta ilha, de uma casa de lágrimas e falsidade
e vi Gat
e vi aquela rosa na mão dele,
e nesse momento, com o sol da janela a incidir sobre ele,
as maçãs em cima do balcão da cozinha,
o cheiro a madeira e a oceano no ar,
chamei-lhe amor.
Era amor, e atingiu-me de tal maneira que tive de me encostar à porta de rede que nos separava só para não cair.”

Já andava há algum tempo para ler este livro, e quando vi que ele estava em promoção tive logo que o comprar.... Vocês entendem-me!!!
Não sabia era que o livro iria me fazer chorar que nem um bebê.




Achei algumas partes do livro engraçadas, nomeadamente as comparações que a autora fazia nas personagens, nunca tinha lido algo assim:
“Mirren. Ela é açúcar. É curiosidade e chuva.”
“Johnny. Ele é energia. É esforço e ironia.”

O Livro


Título: Quando éramos mentirosos
Autora: E. Lockhart
Ano: 2014
Gênero: YA, romance, mistério, ficção.

Sinopse: E se alguém lhe perguntar como acabar este livro… MINTA.
A família Sinclair parece perfeita. Ninguém falha, levanta a voz ou cai no ridículo. Os Sinclair são atléticos, atraentes e felizes. A sua fortuna é antiga. Os seus verões são passados numa ilha privada, onde se reúnem todos os anos sem exceção.
É sob o encantamento da ilha que Cadence, a mais jovem herdeira da fortuna familiar, comete um erro: apaixona-se desesperadamente. Cadence é brilhante, mas secretamente frágil e atormentada. Gat é determinado, mas abertamente impetuoso e inconveniente. A relação de ambos põe em causa as rígidas normas do clã. E isso simplesmente não pode acontecer.
Os Sinclair parecem ter tudo. E têm, de fato. Têm segredos. Escondem tragédias. Vivem mentiras. E a maior de todas as mentiras é tão intolerável que não pode ser revelada. Nem mesmo a si. 


Sobre: Todos nós queremos ter aquela família perfeita, o romance perfeito, as férias perfeitas.
A família Sinclair não é exceção.
Ricos, bonitos... Tem a sua própria ilha onde passam os verões em família, mas visto por dentro da família, conhecemos os seus verdadeiros problemas e nem tudo é um mar de rosas.
Quando Candece conhece Gat, aos seus 8 anos (verão 8), algo muda e eles criam uma ligação forte, que irá durar pelos Verões seguintes 

“Não importa se um de nós está desesperadamente, desesperadamente apaixonado. Tão apaixonado que é preciso tomar medidas igualmente desesperadas.”

Mas, após a morte da avó de Candece, a família entra em conflito e geram-se vários conflitos que põe em risco a amizade dos 3 primos, Candece, Johnny, Mirren e o amigo deles Gat e, para que nada lhes aconteça e para o bem da família, decidem meter fogo à casa do avô deles.
Candece não se lembra de nada do que aconteceu antes do seu acidente, cabe a ela própria lembrar-se de tudo e tirar as suas próprias conclusões.


A história deste livro é forte e emocionante. A escrita deixou-me um pouco triste, foi a única coisa que não apreciei do livro, mas se ignorarmos isso, é um livro de 4 estrelas. Recomendo!
Digam-me o que acharam do livro caso já o tenham lido, se o querem ler. Comentem a vossa opinião :)

“Gat, o meu Gat, que foi em tempos o meu Gat (...) Ele é contemplação e entusiasmo. Ambição e café forte.”







4 comentários:

  1. Boa dica.
    Bj e fk c Deus.
    Nana
    http://nanaeosamigosvirtuais.blogspot.com

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  2. É mesmo triste quando a história é boa mas a escrita da autora não nos agrada...Não conhecia esse livro e nem a autora, vou procurar aqui no Brasil...Bjs

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    1. Super triste, bate uma vontade de reescrever tudo pra autora rsrsrs.
      Obrigada por nos acompanhar.
      Beijos.

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