Faz uns dias que você anda presente
em meus pensamentos, uma parte de mim se assusta com isso, a outra explica que
isso é normal, consequência de uma experiência que me lembrou muito você.
Mas ainda assim, não paro de me perguntar o que isso significa.
Eu queria
mesmo dizer que estou sendo madura e racional e que a maior parte de mim está
sabendo lhe dar com isso, mas a realidade é que todas as vezes que você me vem
à mente um pequeno furacão toma conta de mim, trazendo medos, lembranças e
muitos "e se". A gente foi embora um da vida do outro de uma maneira
tão abrupta, mal planejada, deixando espaço pra um monte de dúvidas e roubando
qualquer certeza.
A gente
nunca vai poder dizer que tentamos, não teremos a certeza de que não damos
certo, às vezes me pego pensando que a gente nunca vai ter certeza de que
encontramos a pessoa certa, podemos
muito bem ter sido a pessoa certa um
do outro e nem percebemos, daí só vai nos restar torcer e acreditar que não.
Roubamos todas as certezas um do outro e embora já não seja doloroso pra mim,
isso me assusta na mesma intensidade que doía no passado.
É que com
toda essa frequência de você no meu pensamento eu concluí duas coisas: não
estarmos juntos já não é motivo pra dor, mas não estamos juntos é motivo
pra medo, muito medo de termos jogado fora a única chance de sermos felizes de
verdade.
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